quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Aprendendo e passando o tempo

Cada pessoa tem suas manias, seus costumes e tradições que carrega, muitas vezes, desde a infância. Coleções de selos e bonecos, superstições, lembrancinhas de parentes. Mas diferente dos costumes que citei, trago desde a infância o hábito de responder às diretas, ou, como são mais conhecidas, as palavras cruzadas, que nada mais são do que um misto de diversão e conhecimento na forma de diagramas e em formato de bolso. O jogo consiste em preencher os quadrinhos com a palavra que responde corretamente à pergunta feita dentro do próprio diagrama. No fim, se tudo for respondido direitinho, o jogo se fecha.

Mais do que entretenimento, palavras cruzadas são um hábito saudável e que traz muitos benefícios a quem é adepto da prática. Aumenta o vocabulário, a agilidade mental, o conhecimento, e até ajuda a evitar males da velhice, como o Alzheimer. Mas o bom mesmo é começar desde cedo, com as diretas do nível Infantil, para depois seguir com os demais até o nível Difícil. É gratificante! E, além do mais, as palavras cruzadas ensinam muita coisa, tal qual os ensinamentos milenares do lápis, dos desenhos animados e das séries de TV. Sabemos bem que tudo é passível de reflexão: sejam nossos atos, os objetos que usamos, instituições, conceitos, ideologias, etc, e por esse motivo as diretas não ficariam de fora.

Andei pensando e concluí que as palavras cruzadas nos ensinam que:

1) Nem tudo nos é dado de mão beijada. Nossas conquistas podem não vir de imediato, e cabe a nós ter calma e saber usar os meios corretos para se alcançar o que procuramos.

2) Também devemos dar valor aos múltiplos significados das coisas que nos cercam, pois essa pluralidade pode ser a resposta que buscamos para determinada situação.

3) O mundo é como uma selva, e para sobreviver à ele é preciso saber de tudo um pouco: economia, ciência, atualidades, política, religião, história e até nomes de personagens de novela. Conhecimento concentrado pode dar resultado, mas restringe nosso campo de ação.

4) Ninguém sabe de tudo. Mas, quando não se sabe, precisamos ser espertos,   notar as  características que nos favorecem e saber usá-las como aliadas.

Enfim. Não há como não tirar lições de vida. :)

Texto retirado do Blog Badulaques.

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